quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Vôlei.

Se você me conhece não é novidade a minha paixão pelo vôlei. Se você não me conhece assim tão bem, agora ficou sabendo.
Desde pequena gostava das aulas de Educação Física, e jogava qualquer um dos esportes; quebrei a regra de "balé para as meninas" e fui fazer capoeira, que pratiquei por bons 7 anos; brincava com meus vizinhos na rua, e usava a lixeira pro basquete, o muro como rede do vôlei e os postes de "Proibido Estacionar" como gol. 
Em 2006 resolvi jogar. Mas não jogar qualquer coisa, jogar vôlei. O porquê eu ainda não descobri, mas foi como amor à primeira vista. Me indicaram ir no Corinthians. Logo lá? Sou palmeirense, não ia entrar no clube rival, mas resolvi dar uma chance. Depois de 6 meses de escolinha entrei para o time. Acho que levava o jeito. 



Foram 6 anos e meio muito bem sucedidos, no meu ponto de vista. Tenho medalhas, uniformes, fotos, vídeos e, o mais importante, lembranças. Lembranças de tudo, treinos, jogos, festas, campeonatos, viagens, torneios, piadas, risadas, vitórias, derrotas, tristezas, lágrimas. Amigos que fiz, pessoas e lugares que conheci. Se não tivesse dado aquela chance, não seria a pessoa que sou hoje, não teria tido tantas oportunidades, tantas experiências, tanta vivência. 
Ainda nas primeiras categorias ouvi da minha técnica conselhos e verdades que guardo comigo. A partir do momento que se compromete como atleta, você assume uma vida diferente. Você não é como todo o resto, não tem tardes livres, não vai para festas todos os fins de semana. Você tem responsabilidades. Você é diferente. Assumi o risco e não me arrependo. 
Depois de todo o tempo que fiquei lá vejo que valeu a pena. Ás vezes penso que, se fosse uma pessoa "normal", provavelmente não teria tido tantos momentos maravilhosos e importantes como os que tive como atleta. Atleta do Corinthians.
Sim, aprendi a amar o meu time porque o defendia com unhas e dentes, e foi ele quem me acolheu, me ensinou e me transformou. Gritei, chorei e comemorei muito por ele. Vesti realmente a camisa. Infelizmente, nada dura para sempre. O ano de 2012 foi o último defendo o clube alvinegro. 
2013 começa diferente. Para quem também não sabe, 13 é o meu número. Sempre joguei com ele, e tenho sim a superstição de que ele me traz sorte. Quem sabe? A questão é que estou indo para outro time que, espero, me acolha tão bem quanto o anterior. Na próxima segunda-feira uma nova fase da minha vida começa. 
Apesar disso, não vou deixar de lado, nem tão pouco esquecer o meu passado. Fui feliz, sim. Tive angústias e alegrias, momentos que me decepcionei e momentos de glória. Mas o que seria a vida se tudo fosse perfeito? 
Amanhã, sexta, vou visitar e reencontrar minha "antiga" casa. Porém, não vai ser como se estivesse voltando das férias. Isso vamos deixar para dia 4. Provavelmente irei agradecer por tudo, e pegar algumas boas energias para começar uma nova temporada no Banespa.
Não vou desistir dos meus sonhos tão facilmente.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mudança de som

Há quem diz que o que escutam hoje em dia, nos auto-falantes dos celulares, é a nova música brasileira. Funk, pagode e sertanejo jovem, com letras chiclete, ou que pelo menos tentam grudar, que no final não dizem nada com nada, mas fazem a cabeça dos jovens.

Nada do que se vê atualmente se compara as músicas que faziam na década de 90, ou mesmo no começo dos anos 2000. Pego essas como exemplo pois fizeram parte da minha infância. Quem, varrendo o quintal, nunca se pegou dançando e cantando "Dança da Vassoura", a famosa do Molejão? Ou assistia o programa do Netinho na Record e lembrava da "galera" da Cohab City?
Sim, lembrar-se delas agora, dizer que gostava e sabia cantar inteirinha, não é das coisas mais orgulhosas de se admitir. Porém não se pode negar que aqueles sucessos bregas, tanto pagodes como "axés" (quem não lembra da Milla e das Mil e Uma Noites de amor e prazer?),  fazem parte da infância e do crescimento de muitos jovens de hoje. Elas eram os hits absolutos das paradas musicais da época.
De Katinguelê à Rouge, do Molejo ao Br'oz, a verdade é que a trilha sonora da nossa infância foi, sem dúvida nenhuma, muito melhor e mais divertida do que a trilha sonora de nossa adolescência. 

Em homenagem à minha querida amiga Bianca, aí pra vocês uma clássica!


Blog novo, vida nova...

Há pouco mais de 6 meses fiz uma postagem no blog antigo, nada demais (ou não), sobre o futuro. A verdade é que o Vira Tempo vai ser diferente. Vamos começar com uma rápida explicação sobre o nome, até porque não é tão comum assim. Sua origem vem de um objeto mágico do mundo de Harry Potter (um vício meu, talvez). Aí vai uma descrição:
"Trata-se de um aparelho que consegue voltar no tempo, apesar de dever

ser usado sob regras rígidas: o passado não pode ser mudado[...]"
 A partir disso, esse novo blog não irá conter pensamentos sobre o futuro, indagações sobre o que possivelmente irá acontecer na minha vida, mas será um lugar onde irei compartilhar experiências e opiniões diárias, que fazem parte de mim, enquanto um ser pensante. 
É importante dizer que não tentarei satisfazer ninguém além de mim. Afinal, por que colocar coisas que outros gostam, se não me agradam? 

Toda essa nova criação faz parte de um novo projeto, que irá estimular a análise sobre coisas corriqueiras, mesmo que simples, mas importantes para o desenvolvimento de um cérebro ativo, independente e com capacidade de questionar o mundo.

Segue abaixo um trecho da postagem antiga, mencionada no começo desta aqui. É difícil saber se alguma coisa mudou em mim, mas com certeza o tempo mudou, tudo aquilo passou, eu sobrevivi e agora sim começo uma etapa importante e decisiva em minha vida.


"A verdade é que estamos em julho de 2012 e faz quase um ano desde a minha última postagem, e minha vida agora se prepara pra entrar em uma nova fase. Não sei ao certo se estou pronta pras mudanças que estão por vir, mas o fato é que eu não posso fugir, parar o tempo e negar tudo isso.   Em 5 dias eu ingresso oficialmente na reta final do ano, na reta final do campeonato, na reta final de 6 anos bem sucedidos jogando vôlei pelo SCCP, na reta final do 2º ano médio, etc... Mas eu não sei se estou realmente preparada pra enfrentar tudo isso. Obviamente estou com aquele pé atrás, com medo. E queria que nada disso acabasse, queria congelar o ano, congelar essa época tão maravilhosa da minha vida.   Além de uma Era estar acabando, vou sentir realmente muita falta do clube, a questão é que eu vou ter que me separar de pessoas que eu queria ter sempre por perto, quase todos os dias da semana. Não é como se nunca mais fôssemos nos ver, mas ainda é pouco para o que eu preciso, para o que eu consigo aguentar, enfim. Aliás, se eu pudesse, teria certas pessoas todos os dias do meu lado, compartilhando minhas idiotices, as refeições, os momentos, as risadas, tudo. Maaaaas, como nada é realmente como a gente quer, eu vou ter que aprender a conviver com isso.    O importante é que, pra fechar com chave de ouro essa Era tão incrível, eu tenho meus objetivos e eu sei que posso seguir em frente, lutar por eles e alcançá-los. Eu acredito que com certeza tudo vai dar certo! O futuro me assusta sim, e eu não nego. Tenho planos, imagino coisas, sonho com um lugar ao sol. Mas saber ao certo o que vai ser de mim no próximo ano e no outro ninguém pode dizer. Só de pensar que em 6 meses faço 17 anos, e aí já estou a um passo dos 18, de responsabilidades maiores, de um talvez tapa na cara do mundo... ai. Enfim, é preciso crescer, é preciso aprender, é preciso enfrentar as mudanças, da melhor forma possível.
   Nas postagens antigas, de 2010 / 2011, eu achava que aquilo tudo era o fim do mundo pra mim. Hoje eu acho que tudo isso é o fim do mundo (afinal, é neste ano que o mundo acaba né? hehe). E com certeza daqui a uns anos vou rir de tudo isso, lembrando dos meus pequenos problemas, comparados aos que estão por vir."