terça-feira, 7 de maio de 2013

Mais do que 6 amigos e um café


Ontem, seis de maio, completaram-se nove anos desde que o último episódio da décima, e última, temporada de Friends foi ao ar. Um programa duplo, com os episódios dezessete e dezoito, mostrou o desfecho, ou não, da vida dos personagens que aprendemos a gostar e a conviver. Monica, Chandler, Ross, Rachel, Phoebe e Joey fizeram parte da vida de milhões de pessoas por dez anos inteiros e, certamente, ainda permanece na imaginação e nos corações dos verdadeiros fãs.


Como vocês já devem ter percebido, dentre vários outros vícios que eu tenho, adoro séries americanas, e sempre que estou no sofá, sem nada pra fazer, e algum seriado interessante está passando, com certeza minha TV vai ficar ligada nesse canal. Acompanho séries de todos os gêneros e não perco um episódio sequer das minhas favoritas, seja na TV, seja pela internet. Sim, baixar e assistir episódios online é proibido, mas todos nós cometemos o mesmo crime e seremos igualmente julgados! 
Com Friends foi interessante. Depois de já ter acabado passava o tempo todo na Warner, eu não fazia ideia do que se tratava, mas comecei assistindo alguns episódios aleatórios uma vez ou outra. Já que eles passavam desde o começo até o fim, dois episódios seguidos em um horário que eu estava livre, decidi engatar desde o primeiro. E assim assisti todas as temporadas mais de duas vezes, sem cansar, sem enjoar, e rindo todas as vezes como se nunca tivesse visto aquelas cenas antes.


Tenho que admitir que na primeira vez que assisti "O Último" chorei, muito, quando os seis devolveram suas chaves na mesa, do apartamento de paredes roxas em que todos um dia viveram, e saíram pela porta do número vinte. Ao ver todo o desenrolar de histórias que eu vivia intensamente, personagens pelos quais eu ria, chorava, torcia. Foi triste. Queria mais. Mas sabia que aquele deveria ser o fim, ou melhor, que nunca haveria um verdadeiro fim para aqueles que realmente acreditassem naquela história, de seis melhores amigos, que vivem situações e situações, que riem um da cara do outro, que choram um pelo outro, que se amam e que vivem um pelo outro. 


Foi uma das séries que mais me marcou. Cada personagem tinha uma essência tão especial, e um tique tão único! Chandler e suas piadas, as dancinhas comemorativas e sua complexidade afetiva; Phoebe e o "Smelly Cat", sua irmã gêmea Úrsula e sua juventude nas ruas; Ross e os inúmeros divórcios, seu "Hi" emblemático e a questão do PhD; Rachel e sua fuga do casamento, sapatos e roupas e a vida independente; Joey e seu "How You Doin?'", a comida que ele não divide e seu grande coração com todos os amigos; e Monica e sua mania de limpeza, os vários restaurantes e seu apartamento. 


Todas as histórias se passavam nos mesmo cenários, com pouquíssimas variações. Os apartamentos da Monica, do Joey e, depois, do Ross, e o Central Perk, um café que ficava na esquina do prédio, onde o estranho Gunther trabalhava e onde eles se encontravam todo dia, sentados no sofá marrom para conversar. A vida deles acontecia ali, e não dava para cansar! Sem contar que a canção tema é inesquecível e não poderia representar melhor a série. Quando toca "I'll Be There For You" eu logo começo a cantar e me lembro instantaneamente de tudo. 

 Se eu pudesse imaginar, com certeza optaria por viver um personagem de Friends!

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